quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Meu (quinquagésimo) cordel, editado em 2017. (050)



O BRASIL NO FUNDO DO POÇO

(Sem ordem e sem progresso
só resta o fundo do poço)
                      
Nesse Brasil tão legal,
desde seu descobrimento     
se vive grande tormento
de maneira surreal
que as pessoas em geral
estão sempre em alvoroço,     
procurando ter endosso
pra conseguir ter sucesso.
Sem ordem e sem progresso
só resta o fundo do poço.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Meu (quadragésimo nono) cordel, editado em 2017. (049)




COPACABANA (vista lá do posto seis)

Foi de lá do (posto seis)
Que avistei COPACABANA
O melhor lugar do mundo
Que só tem gente bacana
Pra matar minha saudade
E curtir felicidade
Volto lá toda semana

Meu (quadragésimo oitavo) cordel, editado em 2017. (048)



VEXAÇÃO DE REFORMADO

No café da padaria...
Recanto de REFORMADO
Foi onde fiz este repente
Bem alegre e despojado.
A minha pretensão foi
Chacoalhar um bocado

Meu (quadragésimo sétimo) cordel, editado em 2017. (047)



VASSOURAS (A cidade dos Barões)

Quem for ler este cordel
Por favor, preste atenção
Ele é um passatempo
E servirá de lição
Não precisa se apressar
Leia tudo devagar
E tire sua conclusão

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Meu (quadragésimo sexto) cordel, editado em 2017. (046)



 A CORRUPTOCRACIA BRASILEIRA

O Brasil onde eu nasci
Foi um país bem brasileiro
Com muito verde e amarelo
E tinha seu povo ordeiro
Mas o Brasil hoje em dia
Com a CORRUPTOCRACIA
Está cheio de trambiqueiro

Este tema bem real
Que requer reflexão
Foi por mim elaborado
Pra ajudar nossa nação
Um país que tem historia
Deve guardar na memória
Sempre uma nova lição

Nesta minha intervenção
Sem discordar de tendência
Quem gostar de falcatruas
Que curta sua preferência
Seja lá em qual REGIME
O costume mais sublime
É o viver com decência


           (Pg. 02)

Onde tem um trambiqueiro
Tudo mais é imoral
E se houver conivência
É bem mais triste afinal
Nepotismo e safadeza
Alimenta mais pobreza
Nesse mundo desigual

E nessa pobre nação
Já tão dividida que é
Tem pouco patriotismo
Mas tem muita má fé
Quem vive no seu quadrado
Vendo tudo esculhambado
Atura qualquer banzé

E no tal do modernismo
Do conflito cultural
Tem muita gente perdida
No contexto social
Tudo junto e misturado
É de fato complicado
Separar o bem do mal


            (Pg. 03)

Meu versar bem surreal
Pra todo tipo de gente
(Do norte ao sul do Brasil)
Bem parece pertinente
Para quem é patriota
Esse tipo de chacota
Terá muito ingrediente

As pessoas hoje em dia
Vivem tão tumultuadas
Vendo tanta LADROEIRA
Que ficam bem estressadas
E em vez de criticar
Preferem é se calar
Totalmente alienadas

Nem precisa ter cultura
Pra provar quem tem razão
Pois até o analfabeto
Que no Brasil tem montão
Só quer ter conveniência
E viver em evidência
Fazendo mais confusão


           (Pg.04)

Já tem tanto trambiqueiro
Bem além do imaginário
Essa gentalha sacana
Só pensa em numerário
Se for coisa de MULHER
Salve, salve quem puder
É muito mais temerário

A corrupção se alastrou
Nos mais diversos lugares
Desse sofrido Brasil
Com muitos particulares
Vida pública ou privada
Anda bem tumultuada
Até lá em nossos lares

Políticos brasileiros
De todos os escalões
Muitos são investigados
Por varias corrupções
E bem lá na PRESIDÊNCIA
Com total maledicência
Tá o CHEFÃO DOS LADRÕES


              (Pg.05)

No CONGRESSO NACIONAL
Deputado e Senador
Vivem fazendo barganhas
Sem moral e sem pudor
A baderna é tamanha
Tem falácia e artimanha
Mas ninguém é perdedor

No Governo Estadual
Não é muito diferente
A barganha também tem
E talvez mais contundente
Qualquer um legislador
Até o Vereador
Só pensa ganhar presente

E no tal JUDICIÁRIO
Onde a Justiça é cega
É bem pouco confiável
Porque a verdade escorrega
Quando batem o martelo
Já está pronto o Libelo
Coisa feita por colega


            (Pg.06)
         
E lá nas FORÇAS ARMADAS
Todo mundo faz segredo
Do Recruta ao General
O clima tá bem azedo
No dever do militar
Ninguém quer nem mais falar
Todo mundo tá com medo

E nos MORROS E FAVELAS
Todo bandido é temido
O Polícia pouco faz
Patrulhando constrangido
Pelo sim ou pelo não
Dizem ter corrupção
Entre a Polícia e bandido

Inda tem coisa pior:
Até PADRES e PASTORES
De qualquer religião
Só nos oferecem flores
Mas até pra se rezar
Temos que muito pagar
Dízimo de bons valores


               (Pg.07)

Por conta dos EMPRESÁRIOS
Aí a coisa é diferente
Conseguem tudo que quer
Em troca de bom presente
Quem quiser negociar
Basta só telefonar
Tendo ou não Conta-Corrente

Essa coisa tão nociva
Que não para de crescer
É a própria podridão
Que todos têm que entender
Onde tem um trambiqueiro
Tem perigo o tempo inteiro
Devemos nos precaver

Finalmente minha gente
Sem fazer nem alvoroço
Concluímos muito fácil:
TAMOS NO FUNDO DO POÇO!
Quem não quiser entender
Ficará sempre a sofrer
Com a corda no pescoço


             (Pg.08)
                                           
No meu bom compreender
Pra essa tão grave questão
Só nos resta um bom caminho
(Fuzilar quem é ladrão)
COMO ISSO NÃO SE FAZ
Só o povo é capaz
De ajudar na solução

Tá na hora minha gente
Dessa bagunça acabar
Já não é mais aceitável
Isso assim continuar
Esperar pela JUSTIÇA
É pior que ter preguiça
Precisamos chacoalhar

Essa minha conclusão
Pode ser precipitada
Mas acho que chegou a hora
De o povo fazer zoada
O que parece sem solução
Se houver desilusão
FOI PRO BREJO A PÁTRIA AMADA.

                 FIM/maio/2017

                  

domingo, 16 de abril de 2017

Meu (quadragésimo quinto) cordel, editado em 2017. (045)

 ESCOLAS BLINDADAS
(do prefeito CRIVELA)

Vejam só que PREFEITURA
Nosso Rio agora tem
Tem prefeito mucureba
E vice um joão-ninguém
Se essa coisa não mudar
Tamos lascados também

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Meu (quadragésimo primeiro) cordel, editado em 2016. (041)

UM GAROTINHO MARRENTO
     (foi parar no xilindró)

A pior coisa do mundo
É criança mal criada
Não podemos suportar
Neném fazendo zoada
Se ele foi pro xilindró
Com seu caro paletó
De certo fez foi cagada (...)

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Meu (quadragésimo terceiro) cordel, editado em 2016. (043)

   Os signos do zodíaco
(e suas pedras de sorte)



Este tema tão antigo
De fato bem popular
É um tema universal
Porque é bem singular
Cada qual que tem seu signo
Mesmo não sendo tão digno
Ninguém deve duvidar

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Meu (trigésimo quarto) cordel, editado em 2016. (034)

    RIO DE JANEIRO
(totalmente sem governo)

Neste bom Rio de Janeiro
Seu povo ficou lascado
Elegeram dois políticos
E nem um foi preparado
O Pesão ficou doente
Dornelles com dor de dente
Está ficando entrevado

domingo, 10 de julho de 2016

Meu (trigésimo primeiro) cordel, editado em 2015. (031)

          ORQUÍDEA
(uma flor misteriosa)






Eu João Batista Melo
Sergipano do sertão
Encontrei pelo sudeste
A Cicero do Maranhão
E resolvemos fazer
Um cordel em união

sábado, 2 de julho de 2016

Meu (trigésimo sétimo) cordel, editado em 2016. (037)




A NAMORADA DO PADRE
  (um mistério na Igreja)

A historia que vou contar
(De padre com namorada)
Parece fantasiosa
Mesmo assim será contada
Com meus versos tentarei
Desvendar essa charada

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Meu (vigésimo oitavo) cordel, editado em 2015. (028)



TURISTA sem dinheiro foi visitar ROMA.
              (isso é possível)?



Sou turista contumaz
Sempre com pouco dinheiro
Montado no meu jumento
Já passei por farofeiro
Agora fui para Roma
Dessa vez como romeiro

terça-feira, 10 de maio de 2016

Meu (trigésimo oitavo) cordel, editado em 2016. (038)

        


GOLPE BAIXO

   (contra o povo brasileiro)


Em qualquer lugar do mundo
Quem representa a nação
 (precisa ter honradez)
Pra cumprir bem a missão
Quem não tem tal requisito
Do povo não tem perdão