(totalmente
sem governo)
Neste bom Rio de Janeiro
Seu povo
ficou lascado
Elegeram
dois políticos
E nem um foi
preparado
O Pesão ficou doente
Dornelles com dor de dente
Está ficando
entrevado
Em plenos
Jogos Olímpicos
Tudo está degringolando
Se antes não
teve dinheiro
Agora está
piorando
Sem grana e sem
governante
Ficou tudo
preocupante
O Rio perdeu
seu comando
Tudo isso
nos leva a crer
Ser culpa do
eleitorado
Quando houve
a Eleição
O voto foi
mal votado
Votaram de sacanagem
Fizeram
muita bobagem
Pareceu voto
comprado
Em todo Rio
de Janeiro (02)
A coisa tá
bem danada
Saúde, Escola e Segurança,
De fato
virou piada
Essa bagunça
infernal
Foi feita
com tanto mal
De certo foi planejada
Outras mais Secretarias
De quase
igual relevância
Também
sofrem com o governo
Que não lhes
dá importância
Para todo Servidor
Tem sido um
grande horror
De tamanha discrepância
Pra quem é
aposentado
Reformado ou
pensionista
Esses estão
bem piores
Por nem
poder ser grevista
Se tiver que
protestar
Terá que se
contentar
Em poder dá
entrevista
Toda hora
morre gente (03)
Por falta de
Hospital
Se a mulher
tem que parir
Falta
UTI-neonatal
Até planos
de saúde
Tendo ou não
mais amplitude
Virou tudo
um carnaval
A gastança
nessa área
Passou tanto
do limite
Que não tem
nem mais dinheiro
Pra gastar
com sinusite
O coitado do
doente
Se não
morrer de repente
Vai ganhar
uma gastrite
Ninguém tem
nenhuma ideia
Dos gastos
só com saúde
Tem gasto de
todo jeito
De tamanha
ilicitude
Quando tem
licitação
Nunca tem
comprovação
Sempre é
feita amiúde
Escolas estaduais (04)
Já estão
fazendo greve
Nem sei mais
há quanto tempo
Já virou bola-de-neve
Coitado do
professor
Com total
mais dissabor
Nem sabe se
volta em breve
Esse tão
grande absurdo
É só no Rio
de Janeiro
Que continua
acontecendo
Por esse
Brasil inteiro
Até parece
fofoca
Virou moda
carioca
Escola não
ter dinheiro
E a danada Segurança
Essa sim não
tem mais jeito
Tem um doido Secretário
Que quer
provar ser direito
Só fica se lamentando
Se desculpando e chorando
Pra ninguém
vê seu defeito
E a Polícia
Estadual
(05)
Já está tão
desgastada
Que o
bandido sacaneia
Fazendo mais
palhaçada
O polícia angustiado
Fica no fogo cruzado
Numa grande
encruzilhada
Quando vai
para o serviço
Fica sempre
a lamentar
Pensando na
sua família
E quando irá
retornar
Seu serviço
lhe aborrece
Fica no
maior estresse
Só pensando
em arribar
O policia
cumpre escala
E pra não
perder o emprego
Não pode
fazer nem bico
E vive
pedindo arrego
Essa coisa
complicada
E sempre
premeditada
Só lhe trás
desassossego
Seu
pagamento mensal
(06)
Nunca mais
saiu em dia
Para nenhum
Servidor
Nem quem
ganha mixaria
Vê a cor do
seu dinheiro
Só tem sido
um pesadelo
De tamanha
baixaria
Acreditem
minha gente
Se ninguém
pode comprar
Nem feijão
para comer
Nem café
para tomar
Tudo fica
complicado
Servidor
desesperado
Pensa só em
se vingar
A vingança
mais comum
É greve
desordenada
O povo perde
a cabeça
Vira saco de
pancada
E a Polícia
queira ou não
Usando seu Camburão
Não pode nem
dá porrada
Todo dia tem
mais greves (07)
Pelo centro
da cidade
Tudo fica
engarrafado
E se vê
muita maldade
Quebram tudo
pela frente
O clima fica
tão quente
Sem haver
civilidade
Em qualquer
um mau governo
Fica tudo à
revelia
E o povo é
quem sofre
Com tamanha
baixaria
Podendo ou
não protestar
Tudo vai
continuar
Nessa grande
covardia
Finalmente
relembrando
O tido lá no
começo:
Votaram de
sacanagem
Sem avaliar
o preço
Se o voto
não for decente
Tão logo bem
de repente
A vida terá
tropeço
Sem querer
tomar partido (08)
Nem tão
pouco criticar
Deixo aqui o
meu recado
Para o povo
apreciar:
Quem vota de
molecagem
Ou por pura
vadiagem
De certo vai
se lascar
A cultura
com certeza
É dona dessa
verdade
Sem Escola tudo falta
Falta até
seriedade
Sem Saúde e Segurança
Também falta
confiança
E tudo vira maldade
Mesmo assim
inda há tempo
De se encontrar
solução
Se o povo
for paciente
Irá resolver
a questão
Pra essa dupla do barulho
Atolada num entulho
Não pode
mais ter eleição.
FIM/Rio de
Janeiro/Set./2016
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