A NAMORADA
DO PADRE
(um mistério na Igreja)
A historia
que vou contar
(De padre
com namorada)
Parece
fantasiosa
Mesmo assim
será contada
Com meus
versos tentarei
Desvendar
essa charada
Esse tipo de
historia
De mistério
e confusão
Quem quiser
saber de tudo
Tem que lê
com atenção
Com ou sem
convencimento
Terá uma
conclusão
É bem claro
que na vida
É comum contradição
A mentira é
lorota
Verdade é
salvação
Sempre foi
bem complicado
Caminhar na
contramão
(02)
Mesmo sendo
um disparate
Esse meu raciocinar
Sobre padre com mulher
Nada
pretendo inovar
Mas o povo
sabe bem
Como gostam
de pecar
Mulher que
gosta de padre
Com certeza
é sacana
Adora
libidinagem
Mas se
mostra puritana
Quando
alguém mexe com ela
Costuma
rodar baiana
Esse tipo de
mulher
Normalmente
perigosa
Tem traseiro
arrebitado
E tem cara
de fogosa
Rebola,
rebola tanto
Mas nem
sempre é gostosa
(03)
Quando vai
rezar na missa
Toda faceira
enfeitada
É a própria
piriguete
Que não liga
para nada
Reza, reza,
tanto reza
Que parece
alma penada
Quando vai
se confessar
Na fila é a
primeira
São tantos
os seus pecados
Que cochila
na cadeira
Conta tudo
para o padre
Mas leva na
brincadeira
Essa
pervertida moça
Que se chama
Marieta
Costuma comprar
Viagra
Pra carregar
na maleta
É maldosa e
prevenida
Quando vai
fazer mutreta
(04)
Se ela
namora esse padre
Seu amor é
duvidoso
E seu tipo
de namoro
É talvez bem
mentiroso
Por está
cheirando mal
Ficarei mais
cauteloso
Há quem diga
francamente
Que mulher
tem seu bom gosto
Mas escolhe
namorado
Bastando
mirar no rosto
Mesmo
parecendo padre
Não liga pra
pressuposto
Todo mundo
sabe bem
O que é o
celibato
É (voto de
castidade)
Para quem
quer ser beato
Que será
sempre pecado
Se houver
pulo do gato
(05)
Esse padre sem vergonha
Que se chama
Adamastor
Se não é um
chantagista
É um
aproveitador
Não tem
ficha na Polícia
Mas parece
um impostor
Desfila pela
cidade
Com pinta de
milionário
Gosta de
carro amarelo
Que custa
pouco salário
Se veste de
terno branco
Parecendo
visionário
Há quem diga
que esse moço
Veio de lá
da Paraíba
Se dizendo
ser um padre
Do sertão de
lá de riba
Resolveu
mudar de vida
Pra sair da
pindaíba
(06)
Esse tipo de
falsário
No sertão é
bem comum
Aquele povo
sofrido
Acredita em
qualquer um
Paga
qualquer promessa
Inté fazendo
jejum
Pra não ter
mais suspeição
Então
resolvi aceitar
A verdadeira
verdade
Falou grosso
o Baltazar
Cabra macho
que não presta
Não tem medo
de pecar
Foram tantas
as fofocas
Que terminei
na Polícia
O namorado
da moça
Todo cheio
de malícia
Tinha pinta
de machão
Devo crer
que é milícia
(07)
Mas bastante
angustiado
Indaguei ao
meu compadre
Esse padre como chamam?
Confirmei
com a comadre!
O namorado
da moça
Tem apelido
de padre
Fiquei muito
encafifado!
Esse padre de mentira
É um cabra
bem sacana
Um tremendo
caipira
Trapaceiro
disfarçado
Como é todo
qualira
Se eu fosse
policial
Com um tapa
de mão cheia
Sem ter dó
nem piedade
O jogava na
cadeia
Amarrado
feito bicho
Numa forte
grande peia
(08)
A pior coisa
do mundo
É um cabra
malfeitor
Usando bom
apelido
Pra
conseguir ter amor
Coitada da
Marieta
Que namora
Adamastor
Esse tipo de
pessoa
Que gosta de
disfarçar
Tendo sempre
um apelido
Já nasceu
para enganar
Essa minha
conclusão
Me bastou
para encerrar
Termino a
minha historia
Bem alegre e
satisfeito
Todo meu
raciocinar
Foi de fato
bem perfeito
Esse padre de mentira
É um cretino
sujeito.
FIM/MAR/2016
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