sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Meu (triségimo sétimo) cordel, editado em 2019. (037)




  A AMANTE QUE MORREU NA CAMA
  (por picadura de cobra - lá no Piauí)

Causos lá do Piauí
Sempre são de arrepiar
Têm pouca divulgação
Mas servem pra poetar
Esse causo bem real
De aventura passional
O leitor irá gostar

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Meu (quadragésimo terceiro) cordel, editado em 2019. (043)




   Os signos do zodíaco
(e suas pedras de sorte)


Este tema tão antigo
Cada vez mais popular
É um tema universal
Porque é bem singular
Cada qual que tem seu signo
Mesmo não sendo benigno
Ninguém deve duvidar

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Meu (sexagésimo nono) cordel, editado em 2019. (069)





O BELO PASSANDO O BASTÃO
     (pro seu colega Soares)

Nesse evento tão legal
De passagem de BASTÃO
Que há muito ninguém via
Na nossa Associação
Fiz até este cordel
Pra cumprir o meu papel
E curtir badalação

Meu (septuagésimo oitavo) cordel, editado em 2019. (078)



       A VENEZA CARIOCA
(novidade do Rio de Janeiro)

Nosso bom Rio de Janeiro
Pela própria natureza
Sempre arranja novidades
Já tem até sua Veneza
Com pitadas de bom gosto
E um bocado de beleza

domingo, 21 de abril de 2019

Meu (sexagésimo sexto) cordel, editado em 2019. (066)



     UM NORDESTINO DIANTE DA DEUSA THÊMIS

Esta história nordestina
De folclore popular
Sobre a DEUSA DA JUSTIÇA
Que resolvi versejar
Há de ser bom passatempo
Que ninguém vai recusar

terça-feira, 26 de março de 2019

Meu (sexagésimo sétimo) cordel, editado em 2019. (067)


A DENTISTA, O PROTÉTICO E UM
    NORDESTINO SEM DENTE

Este conto bem hilário
De cultura popular
Apesar de ser tão raro
E bastante singular
Há de ser bom passatempo
Que ajuda a relaxar

sexta-feira, 1 de março de 2019

Meu (sexagésimo primeiro) cordel, editado em 2019. (061)


ONDE TEM CALDO DE CANA E PASTEL
      (só se fala em mandarim)

Quem brinca com a verdade
Merece sempre perdão
O título deste cordel
Veio da minha intuição
Sendo até de brincadeira
É coisa bem verdadeira
Basta haver reflexão

Passeando na cidade
Com meu amigo Bugarim
Fomos tomar caldo de cana
Lá num sujo botequim
Descobrimos sem querer
Que quem foi nos atender
Só falava em mandarim

Foi fácil logo entender
Que algo não era normal
Todos ali eram chineses
De pouca conversa afinal
Nada ninguém entendia
Mas caldo de cana vendia
Naquele calor infernal


(02)


Caldo de cana e pastel
Foi coisa de português
De tão gostoso que é
Virou comércio chinês
Onde tem caldo de cana
Tem pé rapado e bacana
Mas nunca falta freguês

Esse gostoso produto
Quando não é de chinês
Está sempre vazio
Cheio de moscas sem freguês
Ninguém passa nem por perto
O povo ficou mais esperto
Já tem muita sensatez

E o Mandarim, vejam bem:
É a língua universal
Mais falada em todo mundo
Cada vez mais atual
A sua origem chinesa
Inda provoca estranheza
Mas é muito cultural


(03)

Então resolvi fazer
Pra ser fonte de leitura
Este singelo cordel
Com certa desenvoltura
Sobre o tal do Mandarim
Essa linguagem pra mim
É algo que tem cultura

Mas pra fazer bom cordel
Perdi tempo a pesquisar
Pesquisei até Confúcio
Pra melhor me situar
Descobri mais do que quis
Fiquei de fato feliz
Ao começar versejar

Essa gente oriental
De cultura milenar
Se espalha por todo mundo
Só pensando em trabalhar
Com seu estilo de vida
Muita gente até duvida
Do seu jeito singular



(04)

A coragem dessa gente
É algo sem explicação
Quem parar pra reparar
Há de sentir compaixão
Além de ser corajosa
Essa gente é tão teimosa
Que nem ligam pra emoção

Não bastando tudo isso
Todos são bem parecidos
Não gostam de brincadeira
E são bem destemidos
Não têm tempo pra brincar
Ficam até sem se falar
Mas são bastante unidos

O mundo todo admira
A tão grandeza econômica
E cultural dos chineses
Cada vez mais astronômica
Seu complexo industrial
Tão moderno e atual
Já faz até Bomba atômica



(05)

A China é um país
De fama tão cultural
Tudo inventado por lá
Sempre é bem atual
Ela continua a inventar
Bem mais longe irá chegar
No cenário mundial

Antes do Império Romano
Em toda humanidade
A China já tinha fama
De grande seriedade
Sua tão grande cultura
De tamanha envergadura
Sempre valeu de verdade

                   Em todo nosso planeta
Ninguém pode duvidar
Toda cultura chinesa
Que foi sempre singular
No oriente e no ocidente
É essa a voz corrente
Que nos faz lhe respeitar



(06)

Há mais de quatro milênios
A China já existia
Bem antes da era cristã
Com sua grande dinastia
Sua sabedoria e sua arte
É seu grande baluarte
Que todo mundo aprecia

A China é tão antiga
Tem tão grande trajetória
Que todo mundo se curva
Diante da sua história
E tudo que tem na China
Que se mantêm na rotina
É sua cultura e sua glória

Foi com muito saber
Que a China se consolidou
No campo comercial
E o mundo inteiro aprovou
Hoje o produto chinês
Agrada qualquer freguês
E mais vendável ficou



(07)

Onde tem qualquer comércio
É sinal que tem chinês
Vendendo ou comprando tudo
E ninguém não perde a vez
Qualquer um compra o que quer
Na linguajem que quiser
Até sendo em japonês

Na famosa Nova York
Já se ver tanto chinês
Que o americano duvida
Da sua dita timidez
Lá em qualquer esquina
Tem tudo que vem da China
E nunca falta freguês

Quem conhece o Chinatown
Daquela mega cidade
Não consegue avaliar
Toda sua diversidade
Tem muita gente bacana
Tem até caldo de cana
Tudo lá é novidade



(08)

Quero crer sinceramente
Que jamais imaginei
Saber tanta novidade
De tudo que versejei
E ganhar tanta esperteza
Acredito com certeza
Que mais sabido fiquei

Para então finalizar
Só me resta então dizer
Ao fazer este cordel
Adorei tudo aprender
Desse bom povo chinês
Falando meu português
Foi pra mim grande prazer

Sendo rápido e rasteiro
Finalizo este cordel
Bastante gratificado
Mesmo gastando papel
E pra economizar
Pretendo mais degustar
CALDO DE CANA E PASTEL.

FIM/fev/Rio de Janeiro/2019