domingo, 21 de abril de 2019

Meu (sexagésimo sexto) cordel, editado em 2019. (066)



     UM NORDESTINO DIANTE DA DEUSA THÊMIS

Esta história nordestina
De folclore popular
Sobre a DEUSA DA JUSTIÇA
Que resolvi versejar
Há de ser bom passatempo
Que ninguém vai recusar


Um nordestino e uma deusa
Em surreal parceria
Na frente de um TRIBUNAL
Com pitadas de ironia
Tem tudo que se precisa
Pra se fazer poesia

A pedido de um amigo
É com imenso prazer
Que tentarei dá um jeito
Com meu modesto saber
Poetizar esta história
Com o meu bom proceder


                                (02)

Todo cabra nordestino
Já nasce predestinado
Mas mete o bedelho em tudo
Por quê só vive apressado
Quando quer alguma coisa
Nunca se faz de rogado

Mesmo sendo encabulado
É bastante aventureiro
Sabe perder e ganhar
Mas é bom companheiro
Aceita qualquer negócio
Topo até ser muambeiro

Diante da Deusa Thêmis
Sentada no seu pedestal
Ele fica abestalhado
Sem saber nada afinal
A beleza dessa deusa
Lhe deixa passando mal


(03)

Essa deusa mitológica
Enfeitando um Tribunal
Como DEUSA DA JUSTIÇA
Não tem nada tão igual
Acredito e boto fé
Ela é fenomenal

Os seus ricos adereços
Que contém muita magia
(A espada a balança e a venda)
Parece até fantasia
Mas lhe faz ONIPRESENTE
E lhe dá mais galhardia

Isso leva a gente crer
Que justiça minha gente
Só não sabe quem não quer
É uma coisa inteligente
Mas quando a justiça emperra
Todo mundo é conivente


(04)

Depois deste arrazoado
De interesse popular
Com certeza gostaria
De muito mais versejar
Por motivo relevante
Peço vênia pra parar

Quero crer sinceramente
Que fui rápido e rasteiro
Neste meu cordelizar
Mas fui demais verdadeiro...
Pensando na Deusa Thêmis
Me senti mais brasileiro

Sem querer ser justiceiro
Eis a minha opinião:
Pra justiça ser mais justa
Não vale intimidação
A justiça representa
O PODER DO CIDADÃO.
      FIM - ABR/2019











Nenhum comentário: