segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Meu (sexagésimo) cordel, editado em 2018 (060)


  TUDO TEM SEU TEMPO CERTO! (l)

Este meu cordelizar
Sem nenhuma hipocrisia
Tão singelo passatempo
Só contém sabedoria
Saudação pra Presidente
É mais um ingrediente
Vindo da DEMOCRACIA

O BRASIL QUE O POVO QUIS
Já começa acontecer
O povo não é de ferro
Nem suporta mais sofrer
Tendo novo Presidente
Que há de ser diferente
Todo bem vai florescer

Nessa Eleição tão atípica
Algo foi bem surreal
Vimos mais DEMOCRACIA
E o povo caiu na real
Sensatez aconteceu
A razão prevaleceu
Me pareceu bem legal



            (02)

Esse Maluco Beleza
Que já será empossado
Como novo Presidente
Já deve está relaxado
Sua doideira já passou
Sua ferida já sarou
Mas não perdeu o rebolado

A Presidência para ele
Não pareceu novidade
O seu tempo na política
Inda está na validade
Apesar de tanto tempo
Se não houver contratempo
Ganhará celebridade

Esse caro Presidente
Para o povo brasileiro
Há de ser empreendedor
E bastante verdadeiro
O povo vive cansado
E por demais estressado
Vendo tanto aventureiro



                          (03)

Quem criticou sua vitória
Nunca entendeu de Eleição
Só sabe falar besteira
Como boçal sabichão
Não adianta pagar mico
Nem querer fazer fuxico
Gozação não vale não

Presidentes do Brasil
Já teve de todo jeito
Mas que nem esse - garanto
O povo não viu defeito
Mesmo sendo maluquete
Não deve comer gilete
Tem pinta de bom sujeito

O eleitor dessa vez
Cansado de aventurar
E por faltar opção
Nesse maluco quis confiar
Pra ser nosso Presidente
Sendo ou não bem convincente
Vamos vê que bicho dar



             (04)

Pode não ser o melhor
Mas foi ele que o povo quis
Em disputa democrática
O povo é o juiz
Não adianta espernear
Nem querer infernizar
Pode até haver um bis

Quem não gostou - PACIÊNCIA!
Não dar mais pra virar mesa
O danado Capitão
Foi valente com certeza
Mesmo levando facada
Teve uma garra danada
Com toda sua maluqueza

Nosso Brasil minha gente
Não pode ficar ao léu
Seu povo deve saber
Que ele nunca foi um CÉU
Mas há de ter honradez
Pra esse MALUCO da vez
Resolvi tirar o chapéu.

VIVA O NOVO PRESIDENTE!
                                FIM/OUT./2018
















sábado, 11 de agosto de 2018

Meu (quinquagésimo oitavo) cordel, editado em 2018. (058)


       NHÁ CHICA
(a beata milagrosa)

Mistérios do ser humano
São coisas de admirar
A história de Nhá Chica
De certo irá agradar
Seu passado abençoado
Bastante santificado
Achei por bem versejar

sábado, 9 de junho de 2018

Cordel extra, sem edição, feito em 2018.



Por esse Brasil afora
É comum a gente ver
Até padre rezar missa
Com cordel pra nos benzer
Quero crer sinceramente
Fazer cordel minha gente
Não é tão fácil fazer

O fazedor de cordel
É um ser predestinado
Um amante da cultura
De saber iluminado
Tudo que vê quer rimar
Pra poder versificar
Não sabe viver calado

Esse tipo de pessoa
Também é especial
Porque tem inspiração
E tem cultura geral
Faz cordel de qualidade
Com total seriedade
Seu cordel não tem igual
(02)
Fazedor de cordel de
Cordelista é chamado
Não carece ser poeta
Basta ser compenetrado
Aprender a motejar
Metrificar e rimar
Pra nunca ser criticado

O cordel não tem beleza
Ele só tem é cultura
E um bocado de saber
Pra quem gosta de leitura
O fazedor de cordel
É um doutor bacharel
De toda literatura

Na cultura do cordel
Tem cordel de todo jeito
Pouco importa seu modelo
Se for malfeito ou bem feito
Esse ofício milenar
De rimar e de versar
Merece todo respeito      

(03)
Quem vai numa CORDELTECA
Coisa já bem popular
Vê cordel pra todo gosto
Nesse atrativo lugar
Tem que saber escolher
Encontrar seu bem querer
E tudo poder comprar

Tem cordel de molecagem
Tem cordel de cantador
Tem cordel para criança
Tem cordel só de pavor
Tem cordel de nascimento
Tem cordel de casamento
Tem cordel cheio de amor

O cordel é bom demais
Tô cansado de dizer
Ele é bem resumido
Mas é gostoso de ler
Tudo que nele contém
Com certeza lhes faz bem
É uma fonte de prazer

(04)
Se cada um que faz cordel
Não fosse tão apressado
O cordel era melhor
E bem mais apreciado
Todo cordel deve ser
Antes de ler e vender
Cada vez mais revisado

Cordelista que se presa
Não pode ser relaxado
Sua missão é relevante
Seu trabalho é visado
O valor do cordelista
Como todo ser artista
Deve ser bem respeitado

O cordel de cada um...
É também de todos nós
Seja de qualquer jeito
Não devemos ser feroz
O fazedor de cordel
Mesmo sem ser MENESTREL
É o nosso porta-voz.
         FIM/jun/2018






















sábado, 26 de maio de 2018

Meu (quinquagésimo sétimo) cordel, editado em 2018. (019)


  CORDEL
(já é coisa de granfino)

Há quem diga que cordel
Foi coisa lá do sertão
E que só tem serventia
Pra gente sem instrução
Coitado de quem mentiu...
O cordel sempre serviu
PRA AJUDAR NA EDUCAÇÃO

Antes de o Brasil existir
O cordel já existia
Ele veio lá bem de longe
Trazendo sabedoria
Ficou famoso no mundo
É cada vez mais fecundo
Cordel tem SOCIOLOGIA

Com versos camonianos
O cordel só progrediu
Andou léguas e mais léguas
E no Brasil eclodiu
Mas no mundo digital
Seu sucesso foi geral
Muito mais EVOLUIU

02

Bons poetas de cordel
Versando literatura
No Brasil já tem demais
E cordel tem com fartura
Tem até Academia
A CASA DA POESIA
Preservando essa CULTURA

Mesmo tão evoluído
O cordel tradicional
Não mudou nem sua cara
Nem seu jeito original
Inda é muito barato
Pode ter pouco relato
Mas permanece ATUAL

E por ser sempre atual
Nunca mudou seu destino
Mesmo estando evoluído
Tem um quê bem nordestino
Com total brasilidade
Sem virar banalidade
JÁ É COISA DE GRANFINO


03

Encontrei dificuldade
Pra versar essa questão
Granfinagem em cordel
Já tem dado confusão
Granfino é gente chata
Adora fazer bravata
De tudo faz MANGAÇÃO

Nosso cordel brasileiro
Nascido na oralidade
Teve uma estrada bem longa
Do sertão até a cidade
Teve que ter paciência
Mas mesmo tendo sofrência
Virou CORDEL DE VERDADE

Contam que nosso cordel
Animava cantoria
Era cantado nas feiras
Para fazer alegria
O cantador de cordel
Nem precisava papel
Cantava com EUFORIA


04

Pelo sertão nordestino
O cordel versou São João
Atravessou a caatinga
Para versar Lampião
Versou também Padim Ciço
E pra mostrar mais serviço
Fez versos pro GONZAGÃO

Com seu passado tão nobre
De tanta verserjação
O cordel ficou famoso
Na cidade e no sertão
Mas foi no sul e sudeste
Com seu valor inconteste
Que ganhou mais PROJEÇÃO

Depois do sul e sudeste
O cordel não parou mais
Ganhou manchete de capas
Em revistas e jornais
Onde tem cordel pra ler
O leitor corre pra ver
SEU SUCESSO É DEMAIS


05

Cordelistas atuantes
Tem muitos pelo Brasil
Poetas e poetisas
Já tem muito mais de mil
Cordeltecas tem demais
E todas bem atuais
Cordel não carece REFIL

A leitura de cordel
Ficou tão sofisticada
Que até lá em IPANEMA
Já tem cordel na balada
O cordel já virou moda
Em brincadeiras de roda
Tem cordel pra CRIANÇADA

Todo mundo sabe bem
Que cordel é genuíno
Ninguém pode plagiá-lo
Porque ele não é surdino
Já está bem democrático
Tá ficando aristocrático
E cada vez mais GRÃ-FINO


06

Quero crer que isso é bom  
Granfinagem mesmo chata
Enquanto está lendo cordel
Não tem tempo pra bravata
Nem pra fazer mangação
O tal cordel do sertão...
Nunca solta nem DESATA

Tem casal que vai pra praia
Levando cordel na sacola
E diz (I Love cordel)
Se mostrando bem gabola
Debaixo do guarda-sol
Ler cordel em portunhol
E pra ninguém nem dar BOLA

A madame e o bonitão
Só tomando coca-cola
Nem querem saber de banho
Ficam olhando a marola
Quando tem um arrastão
Os dois se jogam no chão
Mas do cordel não DESCOLA


07

No Apê desse casal
Tem cordel pra todo lado
Na sala, quarto e cozinha
Tem cordel dependurado
Até lá na discoteca
Imitando cordelteca
Tem cordel DESENHADO

Até o porteiro do prédio
Um nordestino danado
Também gosta de cordel
Mas só quer ler emprestado
Se a madame não empresta
Ele nem lhe faz mais festa
Fica no canto AMUADO

Essa MODA está demais
Se assim continuar
Tem que ter muito cordel
Para o leitor sossegar
Essa leitura gostosa
De fato misteriosa
O leitor quer ler devagar


08

Finalmente minha gente
Sem ter mais o que versar
Vou ficando por aqui
Pra poder comemorar
Quem achar que é granfino
Aceite meu desatino
Vamos com TIQUIRA brindar.

PARABÉNS PARA O CORDEL ESSA COISA TÃO GRÃ-FINA!

Fim/ Rio de Janeiro/2018















                                                      





















quinta-feira, 17 de maio de 2018

Meu (quinquagésimo sexto) cordel, editado em 2018. (018)


                         
                           O CASAMENTO DO ANO

                            (da Keylla e do Rafael)


                         Foi aqui em Juiz de Fora
                         Que de fato aconteceu
                         O CASAMENTO DO ANO
                         Da filha do amigo meu
                         Esse belo casamento
                         De total congraçamento
                         Teve um glamour europeu        


                                          (2)


                         O amor é um mistério
                         Quando vira casamento...
                         A nossa querida Keylla
                         Confirmou tal pensamento
                         Uma flor desabrochou
                         E mais bela ficou
                         Com a luz do firmamento

                         Esse evento social
                         De tão tamanha beleza
                         Foi pro povo Juiz forano
                         Um evento de nobreza
                         A razão aconteceu
                         A paixão prevaleceu
                         Foi um show de grandeza.

                         Parabéns para os noivos!
                                          
            (Homenagem do poeta Cicero do Maranhão)
                       Juiz de Fora - MG (MAIO/2018)



                                            

                                            




     


                               









sábado, 14 de abril de 2018

O CRIME DE MARIELLE SEM SOLUÇÃO, (passatempo cultural).



 “A CAMORRA” carioca

O crime de Marielle
Feito coisa de cinema
Mostrou bem ao carioca
Seu mais novo dilema
Acabou-se a imunidade
Manda mais a bandidagem
É esse o grave problema

Sem perceber, Marielle
Adentrou numa gelada
Vereadora que foi
Bastante compenetrada
Tendo ou não sua curriola
Dizem que pisou na bola
Por isso foi executada

Esse crime tão polêmico
Que se tornou popular
Mesmo já tão divulgado
Só é sabido o lugar
Seu modelo mafioso
De manejo astucioso
Ninguém sabe o que vai dar

Numa coisa devo crer
O crime não vai parar
Enquanto houver bandido
Todo mundo vai penar
A CAMORRA carioca
Que a polícia nunca toca
Ninguém consegue acabar.

ESSE CRIME TÁ DIFÍCIL DESVENDAR!











sábado, 3 de março de 2018

TROVAS CARIOCAS, (passatempo cultural).






TROVAS PRA COPACABANA
(porque lá ninguém sossega)


Copacabana tão bela
É uma linda aquarela
Seu jeito é singular
Não carece retocar

Tem o dom da natureza
Tem amor e tem beleza
É um pouco extravagante
Mas faz bem ao visitante

É canto de nordestino
E lugar que tem granfino
Mas já tem muita mazela
Rodeada de favela

Tem sol quente pra danar
Muito bom pra namorar
De dia tem muito calor
De noite tem muito amor

Conhecer Copacabana
É coisa muito bacana
É bem chique, mas é brega
Porque lá ninguém sossega...

                 














terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Meu (quinquagésimo quarto) cordel, editado em 2018. (054)




A CRISE NA SEGURANÇA DO RIO DE JANEIRO
    (matar ou morrer têm sido a solução!)
            “CADÊ A INTELIGÊNCIA?”
                        
Este cordel popular
Bem Focado em SEGURANÇA
Além de ser cultural
Pode trazer esperança
Quem prestar bem atenção
Não vai perder nada não
Só vai ganhar confiança

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Meu (quinquagésimo terceiro) cordel, editado em 2018. (016)



           BIG BOTHERR BRASIL 2018
 (mais perigo na TV que criança pode VÊ)

A televisão no Brasil
Tem sido bem premiada
É de fato bem famosa
Mas também é criticada
Tem novela toda hora
Sua propaganda demora
Está ficando enjoada

domingo, 7 de janeiro de 2018

Meu (quinquagésimo segundo) cordel, editado em 2018. (015)




 A SEMBEREBA DO MARANHÃO

Boas Comidas e Bebidas
São fatores de cultura
E o Brasil de norte ao sul
Tem total desenvoltura
Mas realmente a Bebida
Ganha mais nessa corrida
Sempre teve mais fartura

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Meu (quinquagésimo) cordel, editado em 2017. (050)



O BRASIL NO FUNDO DO POÇO

(Sem ordem e sem progresso
só resta o fundo do poço)
                      
Nesse Brasil tão legal,
desde seu descobrimento     
se vive grande tormento
de maneira surreal
que as pessoas em geral
estão sempre em alvoroço,     
procurando ter endosso
pra conseguir ter sucesso.
Sem ordem e sem progresso
só resta o fundo do poço.